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10/09/2018 Alimentação

Alimentar-se: uma ação para além do prazer

Na minha singela opinião, a alimentação é mais do que simplesmente seguir uma teoria antiga, uma dieta moderna, é mais do que julgar o que devemos ou não ingerir. Comer bem se relaciona ao cuidado com o corpo por meio de cada refeição. Cito a afirmação do livro Você sabe se alimentar, em que diz: “Quando a alimentação nos fornece as substâncias vitais de que necessitamos, conhecemos uma energia física constante, sem altos e baixos, um humor estável e uma criatividade crescente”.

Sou adepta do veganismo e da alimentação viva ou crudiveganismo, e posso dizer que o caminho até o conhecimento por uma dieta sem carne, aconteceu a partir da prática da meditação na minha vida. Ao reduzir a quantidade de proteína animal, percebi que houve significativa mudança no meu padrão de pensamento e energia. Se pesquisarmos mais a fundo sobre esse efeito, podemos encontrar estudos fundamentados na física quântica, que comprovam a existência de pequenas partículas que se transformam em padrões de energia vibratória.

Ao consumir a carne o corpo acaba por absorver uma energia de sofrimento oriunda do animal, pois o mesmo, na ocasião de ser abatido, passa por uma série de momentos estressantes. Segundo o Dr. Gabriel Cousens, no livro Nutrição espiritual e a dieta do arco-íris, “quando comemos a carne (…) ingerimos adrenalina associada ao medo. Essa energia adrenalina-medo bloqueia o despertar do primeiro chacra no sentimento de confiança e estimula o sentimento de uma maneira adversa à quietude interior para a meditação”.

Além disso, os benefícios da meditação, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, em Davis e nos Estados Unidos, comprovaram que a prática da meditação promove mudanças psicológicas positivas e são capazes de reduzir o envelhecimento. O acesso a esses e a vários outros tipos de estudos sobre nutrição, meditação e autoconhecimento, fortaleceu minha busca por uma vida saudável e limpa. Foi quando, em 2006, a culinária viva se tornou uma grande aliada das minhas práticas diárias. Com certeza, é o segmento que mais se aproximou da realidade de alimentos capazes de alterar a energia do corpo e o ânimo da mente, uma alimentação que conecta meu corpo e minha mente.

Mas o que é alimentação viva ou raw food (alimentação crua)? Trata-se da consumação e preparação de alimentos crus, cuja energia vital não foi destruída por processos físicos ou químicos de refinação, conservação ou preparação. Esses alimentos trazem um contato com a natureza, trazem a vida na sua mais pura formação, tanto em valor energético quanto nutricional.

No livro Alimentação viva e ecológica a autora Ros’Ellis Moraes cita que a dieta viva é um novo recurso utilizado em diversos centros, na cura das doenças degenerativas, para reequilibrar as funções metabólicas e regenerar o organismo. “Ao interagirmos com essas energias da natureza estamos alimentando a vida que pulsa em nós” afirma Moraes, na sua publicação de 2011.

Quando meditamos, podemos ouvir o que realmente precisamos. Assim, se torna um ato de cuidado do corpo e da alma a escolha daqueles alimentos que elevam o espírito, que cantam dentro das células e restauram a força da vida. Somos únicos, e o mapa para o nosso destino mais elevado de saúde, riqueza e felicidade está na forma como cuidamos de nosso corpo e de nós mesmos. Corpo no sentido de equilíbrio, paz e saúde e não no âmbito externo e estético.

Colaboradores

Nancy Oliveira

oficial.casa.aberta@gmail.com